domingo, 5 de janeiro de 2014

O FIM DAS LAMPADAS INCANDESCENTES

Desde o começo de Julho de 2013 já estava valendo a proibição da venda de lâmpadas comuns, de 150 watts ou mais. O governo fixou um calendário para que residências deixem de usar esse tipo de lâmpada até 2017.
A boa e velha lâmpada incandescente está com os dias contados. Tudo bem: ela é mais velha do que boa.
Olhar para uma lâmpada incandescente, uma lâmpada comum, é olhar para o passado. Ela quase não mudou desde que foi inventada, há mais de 130 anos. E a idade pesa.
Na invenção do americano Thomas Edison, um filamento fica que nem brasa quando a eletricidade passa. Da energia que a lâmpada consome, só 5% viram luz. Noventa e cinco por cento são transformados em calor.
“Ela é quente mesmo, ela é quente para caramba. É bom para chocadeira”, diz o dentista Climério Mario Vasconcellos.
Por causa do gasto de energia, o Brasil está fazendo o que dezenas de países já fizeram: parando de comercializar esse tipo de lâmpada. Desde Julho as de 150 e 200 watts não podiam mais ser vendidas. As de 75 e 100 watts continuam nas prateleiras só por mais este ano.
O prazo para acabar com a venda de lâmpadas incandescentes no país é junho de 2017. Só poderão continuar as que são usadas em fogões, geladeiras, estufas, veículos e para decoração. No lugar delas, cada vez mais gente compra as lâmpadas fluorescentes.
“Ela é boa, tem uma durabilidade bem maior, então, a gente troca, só isso”, diz a aposentada Dorinha Santos.
A indústria de iluminação comparou uma lâmpada comum de 100 watts com uma fluorescente de 23 watts, que ilumina a mesma coisa. No fim das contas, quem troca a comum pela fluorescente economiza, em média, R$ 24 em um ano. Numa casa com dez lâmpadas, são R$ 240.
E a indústria já avisa: em pouco tempo, poderemos trocar as lâmpadas de novo.
“Depois das fluorescentes, vamos entrar nas lâmpadas a LED. Em um período de três a cinco anos, elas devem entrar fortemente no mercado, porque os custos estão diminuindo e sua eficiência está aumentando”, explica o diretor técnico da Abilux Isac Roizenblatt.

domingo, 31 de março de 2013

LENDAS E VERDADES SOBRE AS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS



Autor: Prof. Eng. Flórido Martins (http://www.projetoenergiamais.com/page77.php)

Desde a Antiguidade as descargas atmosféricas, um dos mais belos fenômenos da natureza, vêm aguçando a curiosidade da humanidade. Uma série de crenças foi criada e, ao longo dos anos a ciência e a religião tentaram esclarecer esse fenômeno. Após muitas pesquisas, pode-se afirmar que nos dias de hoje já não há mais nenhuma dúvida para explicar a origem das descargas atmosféricas.
Há algumas crenças, no entanto, que ainda persistem e necessitam ser mais bem explicadas. Neste artigo procuramos relacionar uma série dessas crenças e explicar o que de verdade existe por trás de cada uma delas.



Lenda:
 Algumas descargas atmosféricas sobem da superfície terrestre para as nuvens. Isso não é verdade.

A verdade: O que ocorre é que, ao se formar uma ddp (Diferença de Potencial) entre a nuvem e o solo, uma corrente elétrica de valor muito pequeno surge da superfície terrestre para a nuvem. Essa corrente (que é uma descarga elétrica) recebe o nome de descarga conectante e a sua função é apenas a de criar o caminho pelo qual o raio vai verdadeiramente descer da nuvem para o solo. A descarga conectante, por ser de pequena intensidade não nos traz maiores transtornos ao contrário dos raios, que podem causar grandes prejuízos e até mesmo sacrificar vidas.

Lenda: Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar. Isso não é verdade.

A verdade: A Ciência já comprovou que é muito grande a possibilidade de um raio cair no mesmo lugar em que um outro tenha caído anteriormente, pois o campo elétrico que permitiu a criação do primeiro raio permanece naquela região durante algum tempo podendo facilitar o surgimento de um segundo raio.

Lenda: Em locais em que não esteja chovendo não há a possibilidade de acontecerem descargas atmosféricas. Isso não é verdade.

A verdade: As descargas atmosféricas podem ocorrer em locais muito distantes daqueles em que as chuvas estão caindo. Só para que você tenha uma ideia, fique sabendo que é muito comum a distância entre as chuvas e as descargas atmosféricas ser superior a 5 km, podendo, em alguns casos, atingir até 20 km.

Lenda: Os pneus de borracha protegem quem estiver no interior de um automóvel, pois o mesmo está isolado do chão. Isso não é verdade.

A verdade: O interior de um automóvel é um ótimo local para você se proteger das descargas atmosféricas, mas não devido aos seus pneus e sim porque a corrente elétrica é conduzida pela carcaça do automóvel, não atingindo o seu interior. Em Eletricidade denomina-se a esse princípio de gaiola de Faraday.

Lenda: Você poderá ser eletrocutado caso venha a tocar o corpo de uma pessoa que tenha sido atingida por uma descarga atmosférica. Isso não é verdade.

A verdade: Você não apenas pode como deve tocar o corpo de uma pessoa que tenha sido atingida por uma descarga elétrica para prestar-lhe o atendimento necessário. Fique sabendo que os corpos humanos não armazenam eletricidade, não havendo, portanto, perigo de choques.

Lenda: Para se proteger melhor você deve ficar debaixo de uma árvore durante as tempestades. Isso não é verdade.

A verdade: Jamais proceda dessa forma! Pessoas que ficam debaixo de árvores durante as tempestades, estão duas vezes mais sujeitas a acidentes.

Lenda: Durante uma tempestade, ficar dentro de um local fechado é seguro. Isso não é verdade.

A verdade: Os locais fechados (casas, lojas, apartamentos, etc.) são lugares bem seguros, desde que você observe determinadas regras, tais como: afastar-se de portas e janelas, não utilizar nenhum aparelho elétrico ou telefone (nem mesmo o celular), não tomar banho nem utilizar-se de água, não mexer em cabos de antenas.

Lenda: Durante uma tempestade devo-me desfazer de utensílios de metal, tais como óculos, relógios, joias, etc. Isso não é verdade.

A verdade: Não é verdade que objetos pessoais que eventualmente se esteja usando poderão atrair raios.

Lenda: Você deve deitar-se no chão quando se iniciar uma tempestade. Isso não é verdade.

A verdade: Deitado no chão não é a posição mais adequada para se proteger. As descargas atmosféricas induzem correntes elétricas no solo e, se você estiver deitado, fatalmente será atingido por uma dessas correntes que têm altíssimas intensidades. Procure abaixar-se o máximo que puder, colocando, se possível, a cabeça por entre os joelhos e proteja os olhos.

Lenda: Quando fazia a experiência que o levou a descobrir o Para-raios, Benjamin Franklin foi atingido por uma descarga atmosférica. Isso não é verdade.

A Verdade: Caso a pipa que Benjamin Franklin estava usando na sua experiência tivesse sido atingida por uma descarga atmosférica de verdade, ele não teria saído ileso e, fatalmente, teria morrido. Na realidade Benjamin Franklin serviu-se de um equipamento que produziu uma descarga artificial. Essa descarga atingiu a sua pipa e foi transportada até os equipamentos de seu laboratório, não chegando, portanto, a atingir o corpo do famoso inventor.

Lenda: Os para-raios protegem os equipamentos elétricos e eletrônicos. Isso não é verdade.

A verdade: Os para-raios têm a finalidade de proteger apenas as construções e não os equipamentos que estiverem no seu interior. Para a proteção dos equipamentos é necessária a instalação de supressores de surto de tensão, que evitam que as descargas atmosféricas os atinjam.

Lenda: Os espelhos atraem as descargas atmosféricas. Isso não é verdade.

A verdade: Essa é uma crença muito antiga que, acredita-se, foi criada e difundida devido ao fato de os espelhos refletirem a luminosidade das descargas.

domingo, 25 de março de 2012

PLUGUES E TOMADAS DO NOVO PADRÃO BRASILEIRO

Novos plugues e tomadas - veja o que muda
Veja o que muda com a padronização de plugues e tomadas, segundo o Inmetro:
  • Acabam os plugues de pino chato; os aparelhos passam a ter plugues somente com pinos redondos.
  • Dependendo das características do aparelho, ele poderá ter plugue de dois ou três pinos.
  • O terceiro pino funciona como fio terra dos produtos que precisam de aterramento para evitar choques, desde que a instalação elétrica residencial disponha desse recurso.
  • Os pinos terão diâmetros diferenciados de acordo com a corrente elétrica de que o aparelho necessita para funcionar. Essa informação deverá constar na embalagem dos produtos. Terão um diâmetro para aparelho que operam com até 10 amperes e outro para os que operam entre 10 e 20 amperes. Isso impede que um aparelho de maior amperagem possa ser conectado a instalação de até 10 amperes, sobrecarregando-a.
  • Em alguns casos, o consumidor terá que trocar as tomadas antigas por novas que estejam dentro do padrão para poder conectar aparelhos com plugues padronizados.
  • Em alguns casos será necessário o uso temporário de adaptadores certificados pelo Inmetro, para conectar aparelhos com plugues fora do padrão a instalações elétricas que estejam dentro do padrão, bem como de aparelhos com plugues padronizados a instalações elétricas com tomadas não padronizadas.

Assista no vídeo abaixo uma demonstração dos tipos de tomadas do novo padrão brasileiro, de 10A e 20A.


terça-feira, 6 de março de 2012

TROCA E INSTALAÇÃO DE REATORES ELETRONICOS DE LAMPADAS FLUORESCENTES


Enviado por  em 23/07/2008
Demonstração completa da instalação de um Reator Eletrônico para acionamento de lâmpadas fluorescentes.



INSTALAÇÃO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES


Instalando Fluorescentes (EL024)
Escrito por Newton C. Braga   

Este artigo faz parte do livro "Instalações Elétricas Sem Mistérios" de 2005. Nele tratamos da instalação de lâmpadas fluorescentes e seus complementos. Veja no final artigo nota importante.
Se o leitor tem uma iluminação com lâmpadas comuns (incandescentes) e deseja trocá-la por um sistema de fluorescentes, alguns cuidados devem ser tomados.
Ainda que em muitas lojas sejam vendidas as "calhas" com as lâmpadas, reatores e starters já ligados, bastando então fazer a conexão como indica a figura 1, existem aqueles que desejam fazer tudo.

Circuito de uma lâmpada fluorescente comum.
Circuito de uma lâmpada fluorescente comum.

Analisemos os dois casos:

a) Sistema pronto
Neste caso temos as lâmpadas, reatores e eventualmente starters (se forem usados) já interligados, de modo que, da calha saem apenas dois fios que correspondem aos dois fios que alimentavam a lâmpada até então existente.
Basta então tirar o soquete da lâmpada velha e ligar os dois fios que saem da instalação nos dois fios da calha de fluorescente (figura 2).

Instalando um sistema pronto.
Instalando um sistema pronto.

Evidentemente, esta conexão deve ser feita com a rede de energia desligada, para evitar choques.
Na emenda pode ser usado o sistema comum em que os fios são enrolados uns nos outros, ou usar barras de terminais com parafusos, para maior segurança. No primeiro caso é importante fazer o isolamento da emenda quer seja por meio de fita isolante, quer seja por isoladores plásticos, observe a figura 3.

Fazendo as emendas dos fios.
Fazendo as emendas dos fios.

b) Sistema completo
Neste caso, o instalador deve comprar as lâmpadas fluorescentes, o starter, o reator e o suporte para as lâmpadas.
O reator deve ter potência de acordo com as lâmpadas a serem alimentadas. A escolha do reator é facilitada pelo fato de haver um rótulo que indica para que lâmpadas ele serve e traz o diagrama das ligações, que normalmente são feitas da maneira apresentada na figura 4.

Diagramas comuns de ligação dos reatores.
Diagramas comuns de ligação dos reatores.

As ligações entre os diversos elementos que vão formar o circuito devem ser bem feitas e isoladas, com a alimentação da rede de energia interrompida para evitar choques.

TROCANDO FLUORESCENTES
Quando uma lâmpada fluorescente começa a piscar muito antes de acender (e às vezes nem acende) principalmente nos horários em que o consumo de energia é maior e portanto, a tensão da rede é menor, podemos desconfiar de seu estado.
Sinais escuros nas extremidades da lâmpada indicam que ela se encontra gasta (figura 5).

Enegrecimento indica uma lâmpada gasta ou queimada.
Enegrecimento indica uma lâmpada gasta ou queimada.

Diferentemente das lâmpadas incandescentes comuns que não enfraquecem, mas simplesmente queimam, as fluorescentes normalmente se esgotam com o tempo, quando então precisam ser trocadas.

Obs.: na verdade, as lâmpadas incandescentes com o tempo passam a apresentar resistência maior pela evaporação do metal do filamento, mas isso é imperceptível para o usuário, em condições normais.

Um bom procedimento na troca da lâmpada é verificar e trocar o starter, um pequeno dispositivo apresentado na figura 6, usado no circuito de partida (como o nome indica).

Trocando o starter (nos circuitos em que ele existe).
Trocando o starter (nos circuitos em que ele existe).

Este dispositivo aplica por um instante uma alta tensão devido à comutação do reator (que é uma carga indutiva) de modo a levar a lâmpada ao estado inicial de condução.
Ele consiste basicamente numa ampola de vidro com um gás inerte e um par de contatos térmicos que abrem e fecham em função de sua temperatura.
Os sistemas de "partida rápida" não usam starters e, portanto, não necessitam da troca deste elemento.
Para trocar a lâmpada basta desligar o interruptor geral e, com cuidado, retirá-la dos encaixes girando-a meia volta, verifique a figura 7.

Trocando uma lâmpada fluorescente.
Trocando uma lâmpada fluorescente.

A colocação da lâmpada nova, que deve ter as mesmas características, é feita segundo o procedimento inverso.
Gire a lâmpada até que o encaixe seja perfeito, pois sem isso ela não vai funcionar.
Tome cuidado para não quebrar a lâmpada nesta operação.

OS GASES DA LÂMPADA SÃO PERIGOSOS?
Muitas lâmpadas fluorescentes são jogadas fora sem nenhum cuidado e acabam por quebrar, colocando em riscos pessoas que eventualmente podem se ferir nos seus estilhaços, principalmente crianças.
A principal preocupação das pessoas é com os gases dessas lâmpadas que, entretanto, não representam o perigo real de um corte.
O revestimento à base de fósforo do vidro dessas lâmpadas é bastante tóxico e em caso de ferimentos, pode causar problemas de cicatrização da ferida e até certa contaminação.
O "pó" que recobre internamente a lâmpada é perigoso, pela sua toxicidade, não devendo ser tocado. Caso isso ocorra, lave o local afetado em água corrente imediatamente.
De qualquer maneira, nunca deixe as lâmpadas velhas ao alcance das pessoas (principalmente crianças), e se quiser se livrar delas, faça-o de modo cuidadoso.

A TROCA DO REATOR
Normalmente, o reator dura muito mais que as lâmpadas, mas isso não significa que esteja livre de problemas.
Se uma lâmpada fluorescente deixa de acender bruscamente, mesmo sendo nova, ou na "calha" houver sinal de fumaça de um reator que está entrando em curto, é interessante fazer uma verificação deste componente.
Se a troca da lâmpada por uma nova não traz resultados satisfatórios e até acaba por provocar sua queima, é sinal que o reator precisa ser testado.
Sinais de curto são visíveis pelo escurecimento deste elemento.
A interrupção pode ser acusada pelo teste de tensão ou continuidade, feito da maneira indicada na figura 8.

Testando um reator com o multímetro.
Testando um reator com o multímetro.

No entanto, se a lâmpada nova não der sinal de acendimento mesmo com um starter (se usado) em bom estado e o teste do interruptor revelar que a energia está chegando até ela, é sinal que o reator precisa ser trocado.
Deve ser usado obrigatoriamente um reator com as mesmas características do original.


Observação importante:
Quando este artigo foi escrito ainda não estavam em vigor as normas NBR5410 que estabeleceram diversas mudanças para a maneira como as instalações elétricas devem ser feita e também para o formato das tomadas de força, com a adoção do terceiro pino. Artigo sobre estas normas deverá estar disponível no site. Os conceitos dados valem para instalações elétricas antigas, como ainda são encontradas em muitos locais de nosso país. Para instalações novas, os leitores devem consultar as normas vigentes

CONTATOR TRIFÁSICO 1

domingo, 4 de março de 2012

CONTATOR - VIDEO AULA

Vale a pena assistir esta video aula que explica de uma forma bastante dinâmica o principio de funcionamento dos contatores e sua aplicação no mercado industrial.